sábado, 29 de outubro de 2011

HOMENAGEM A CARLOS DRUMMOND


Agora é oficial: 31 de outubro passa a ser o “Dia D” – D de Drummond. 

Fonte :https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHpk16nU3pre82ed7iSKFMfR7Q7oBfnl1VBCzbeJr9qQQB9QdsimS4LU0E1DyeKI-G778GD2bnaJ6fRN5COtzLrGVIQVE_whjQBisRCnWSMlVah-qdBpYIlP108-FkaRa3Ke3L-eTOWXA/s400/POESIA+-+FRASE+DE+DRUMMOND.jpg


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Conectivismo - Aprendizagem na Era Digital

As teorias de aprendizagem evidenciam o processo de aprender é que dinâmico e pessoal. E este é individual contínuo no qual o sujeito  é agente ativo na busca e construção de conhecimento, dentro de um contexto significativo.
Fonte :http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=GGVysr1BpLw

domingo, 23 de outubro de 2011

Tecnologias na escola

 Fonte : https://www.institutoclaro.org.br/banco_arquivos/Cartilha.pdf

Para onde caminhamos na educação


Caminhamos aceleradamente rumo a uma sociedade muito diferente que em parte vislumbramos, mas que nos reserva inúmeras surpresas. Será uma sociedade muito mais conectada, móvel, com possibilidades de comunicação, interação e de aprendizagem muito mais fascinantes ainda.
     
Todas as sociedades educam, transmitem seus valores tradicionais e uma visão de futuro. Como será feito isto concretamente daqui a vinte ou trinta anos, não o sabemos. Mas caminhamos para uma sociedade cada vez mais complexa, pluralista, democrática. Por isso será necessário aprender a construir um percurso intelectual mais difícil, cheio de inúmeras ramificações e opções; aprender a conviver com as diferenças de visões de mundo, de valores, de grupos; a fazer escolhas mais provisórias; aprender a comunicar-nos de forma mais abrangente, integrada, participativa, equilibrando o individual e o social. As decisões sociais serão mais debatidas ao vivo. Haverá muitos mais referendos diretos, sem tantos intermediários.
     
A informação estará sempre mais disponível, de muitas formas, por muitos canais. Quem quiser aprender, terá a sua disposição muitas formas de fazê-lo, sozinho, em pequenos grupos; informal ou formalmente, com tutoria ou de forma autônoma, com certificação ou sem ela. Caminhamos da pobreza digital para a conectividade 24 horas, em qualquer lugar, com múltiplos recursos, pessoais e digitais como robots. Precisaremos de instituições sérias para ajudar-nos nos cursos de maior duração, nos que certifiquem profissionalmente. Mas não precisaremos ir todo o dia a uma sala de aula para aprender. Haverá formas muito ágeis, diversificadas, flexíveis, adaptadas ao ritmo e necessidades de cada aluno para aprender e ajudar a aprender.
   
As tecnologias evoluem muito mais rapidamente do que a cultura. A cultura implica em padrões, repetição, consolidação. A cultura educacional, também. As tecnologias permitem mudanças profundas já hoje que praticamente permanecem inexploradas pela inércia da cultura tradicional, pelo medo, pelos valores consolidados. Por isso sempre haverá um distanciamento entre as possibilidades e a realidade. O ser humano avança com inúmeras contradições, muito mais devagar que os costumes, hábitos, valores. Intelectualmente também avançamos muito mais do que nas práticas. Há sempre um distanciamento grande entre o desejo e a ação. Apesar de tudo, está se construindo uma outra sociedade, que em uma ou duas décadas será muito diferente da que vivemos até agora.
   
Aos poucos a escola se tornará mais flexível, aberta, inovadora. Será mais criativa e menos cheia de imposições e obrigações. Diminuirá sensivelmente a obrigação de todos terem que aprender as mesmas coisas no mesmo espaço, ao mesmo tempo e da mesma forma.
     
Toda sociedade será uma sociedade que aprende de inúmeras formas, em tempo real, com vastíssimo material audiovisual disponível. Será uma aprendizagem mais tutorial, de apoio, ajuda. Será uma aprendizagem entre pares, entre colegas, e entre mestres e discípulos conectados, em rede, trocando informações, experiências, vivências. Aprenderemos em qualquer lugar, a qualquer hora, com tecnologias móveis poderosas, instantâneas, integradas, acessíveis. Não precisaremos ir a lugares específicos, o tempo todo. Iremos para alguns contatos iniciais e para a avaliação final. O restante do tempo, estaremos conectados audiovisual e interativamente, quando o quisermos, com quem quisermos. Haverá formas de acelerar o acesso à informação (implantes e outros recursos que a nanotecnologia nos promete). Haverá máquinas inteligentes (robots, em muitos aspectos mais inteligentes que os humanos). Por isso, é impossível antecipar a educação do futuro, mas podemos apontar alguns caminhos que nos ajudarão a mudar radicalmente o panorama atual tão conservador e massificado que ainda temos atualmente.
    
Estamos caminhando para uma aproximação sem precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semi-presenciais) e os a distância ou on-line. Teremos inúmeras possibilidades de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual.

Em poucos anos dificilmente teremos um curso totalmente presencial. Por isso caminhamos para fórmulas diferentes de organização de processos de ensino-aprendizagem. Caminhamos rapidamente para a flexibilização progressiva e acentuada de cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação, metodologias, tecnologias, avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente modelos de cursos, de aulas, de técnicas, de pesquisa, de comunicação. Todas as universidades e organizações educacionais, em todos os níveis, precisam experimentar novas soluções para cada situação, curso, grupo.

Com a educação on-line, com o avanço da banda larga, dos tablets, smartphones, a TV digital e toda a integração das mídias, teremos todas as possibilidades de aprender: de cursos totalmente prontos por videoaulas até os construídos ao vivo, com forte interação grupal, imersão sensorial e pouca previsibilidade. Realizaremos cursos totalmente personalizados e outros baseados em intensa colaboração. Teremos cursos totalmente digitais e outros híbridos, com momentos presenciais. Muitas pessoas aprenderão com outras e só se submeterão a algum tipo de avaliação final para fins de certificação.

Podemos pensar em cursos cada vez mais personalizados, mais adaptados à cada aluno ou grupos de alunos. Cursos com materiais audiovisuais e atividades bem planejadas e produzidas e que depois são oferecidos no ritmo de cada aluno, sob a supervisão de um professor orientador ou de uma pequena equipe, que colocam esse aluno em contato com grupos em estágios de aprendizagem semelhantes. Os professores agirão muito mais como tutores, como hoje acontece na pós-graduação. Acompanham o percurso dos alunos a eles confiados, e monitoram os projetos pedagógicos dos alunos individualmente e também em grupo; os supervisionam e gerenciam para que obtenham os melhores resultados. Os professores mapeiam a pesquisa, as atividades. Marcam algumas reuniões presenciais e outras virtuais. Trabalham de forma integrada com outros colegas nos mesmos projetos. O currículo é muito mais livre, escolhido de comum acordo entre alunos, professores e instituição. Há alguns momentos comuns presenciais e/ou virtuais (totalmente audiovisuais e interativos), mas, a maior parte do tempo, o processo é virtual e em tempos diferenciados.
    
Tudo isto exige uma pedagogia muito mais flexível, integradora e experimental diante de tantas situações novas que começamos a enfrentar.
    
Uma educação inovadora se apóia em um conjunto de propostas com alguns grandes eixos que lhe servem de guia e de base: o conhecimento integrador e inovador; o desenvolvimento da auto-estima/auto-conhecimento (valorização de todos); a formação de alunos-empreendedores (criativos, com iniciativa) e a construção de alunos-cidadãos (com valores individuais e sociais).
      
São pilares que, com o apoio de tecnologias móveis, poderão tornar o processo de ensino-aprendizagem muito mais flexível, integrado, empreendedor e inovador.

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Este texto faz parte do meu livro A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá (5ª Ed, Campinas, Papirus, 2011), p. 145-148 (com atualizações).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como dizer "e se..." em inglês?

Você já pensou ter de dizer “e se...” em inglês? Como você diria isso? Como você acha que deve ser dito? Como você responderia se alguém te perguntasse isso? A maioria das pessoas quando questionadas sobre isso responde que é só dizer “and if...”. Afinal, é o mais lógico. No entanto, recomendo que você leia essa dica para não cometer esse erro ao falar inglês com alguém.

Para ficar tudo muito mais claro, veja as sentenças abaixo em português para ter uma ideia do que estou realmente falando.
  • E se der tudo errado?
  • E se não tiver ninguém lá?
  • E se ela não gostar de mim?
  • E se ele falar que não?
  • E se a gente não souber lidar com a situação?
Claro que a vontade que dá é a de traduzir este “e se...” do jeito mais fácil, não é mesmo? Mas, não faça isso. Anote aí que para dizer “e se...” em inglês o certo é “what if...?”. Assim, as sentenças acima ficarão assim em inglês:
  • What if everything goes bad?
  • What if there’s nobody there?
  • What if she doesn’t like me?
  • What if he says no?
  • What if we can’t handle the situation?